Pelo que lutamos
Lutamos por uma Cedae forte e o que está em curso é o desmonte da companhia para que ela seja vendida no futuro a preço de banana, embora o governador diga publicamente ser contra a privatização da Cedae.
Que outra razão explica um diretor oriundo de uma holding que tem várias concessões de água e esgoto no Brasil ter assumido uma diretoria importante da Cedae – a de Grandes Operações – ganhando muito menos do que ele ganhava na iniciativa privada?
A cláusula 41 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que prevê a possibilidade de dispensa de 1% do quadro funcional após cada negociação de dissídio não significa uma licença para demitir, mas a garantia de emprego para 99% dos trabalhadores. A dispensa coletiva não teve o aval nem o conhecimento da diretoria e não foi elaborada nenhuma análise de risco sobre o impacto dessas demissões sobre os serviços.
Seria muito mais lógico e econômico a empresa ter aberto um Plano de Demissão Voluntária, já que as indenizações a serem pagas são milionárias.
Não estamos aqui preocupados com o nosso futuro apenas, mas sobretudo com o da empresa que construímos ao longo de anos, geração após geração.